Akashinga
De volta às raízes negras
Se você está antenado e viu esse artigo sobre o Veg Movies, deve ter notado que está para estreiar um filme chamado "Akashinga: The Brave Ones", ou "Akashinga, as corajosas" (tradução livre). Esse filme estava previsto para estreiar ainda esse ano, mas com a pandemia talvez a gente tenha que esperar.
Esse documentário, produzido pelo afamado (e aclamado!) James Cameron, vencedor do Oscar, fala sobre uma unidade anti-caça exclusivamente feminina e vegana. Parece coisa de filme? Acredite, elas existem.
A unidade foi fundada pelo ex-sniper Damien Mander. Quando visitou a África, Mander se sentiu incomodado com a destruição que estamos causando no planeta e o mal que fazemos aos animais selvagens, levando muitas espécies à extinção. Ao invés de reclamar no Twitter, ele decidiu fazer algo à respeito e fundou a International Anti-Poaching Foundation, orientada para a comunidade e para a proteção da terra e da vida selvagem.
E não é só isso. Toda a alimentação das mulheres do Akashinga é à base de plantas. Financiada pela VegFund desde 2018, criaram um programa que chamaram de Back to Black Roots Vegan Kitchen and Garden. Nome grande, né? Seria algo como "Cozinha e jardim veganos de volta às raízes negras" aqui no bom e velho idioma tupiniquim. Um dos objetivos da cozinha é incentivar dietas africanas mais tradicionais, daí o seu nome "Back to Black Roots".
Outro objetivo da cozinha é ensinar sobre os benefícios ambientais, éticos e para a saúde da vida à base de plantas.
As mulheres tradicionalmente desempenharam papéis importantes na batalha e agora estão ressurgindo como chave na aplicação da lei e resolução de conflitos. Mulheres respeitadas, capacitadas e em desenvolvimento são a maneira mais rápida de construir comunidades mais colaborativas. É um modelo eficiente, eficaz e escalável, que inspira e empodera outras mulheres em suas comunidades, dando-lhes a oportunidade de garantir seu próprio destino, salvaguardando a biodiversidade e protegendo os animais ao mesmo tempo.
Foto da National Geographics, retirada do site https://www.iapf.org/